segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Sementes
Os Coleiros são comedores de sementes. É daí a origem de seu apelido - Papa-Capim. Quando na natureza, os Coleiros se alimentam das sementes dos diversos capins que crescem nas matas e nos campos. E não só de sementes de capim, mas também de vários outros tipos de semente.
A maioria dos criadores de Coleiros oferece painço em abundância aos seus pássaros. De fato, o painço é uma das sementes que o Coleiro mais gosta. Há criadores que só utilizam o painço. Mas há pontos positivos e negativos na utilização das sementes em geral como base da alimentação de um Coleiro ou de um plantel. Seguem eles:
Pássaros gostam de sementes. É assim que eles vivem na natureza. O desejo pela semente está no instinto do pássaro e cada espécie tem suas favoritas.
Mas, invariavelmente, os pásaros selecionam as sementes de que mais gostam e deixam as outras de lado. Desta forma, sua alimentação fica desbalanceada e o pássaro pode apresentar desequilíbrios nutricionais. Nestes casos, a alimentação da ave deve ser complementada com frutas e vegetais (como o Jiló, o Milho-Verde, o Almeirão, a Couve, o Pepino, o Mamão e a Laranja).
Surge aí um segundo problema: caso a ave goste de um destes itens (frutas e vegetais) ela pode se alimentar exclusivamente deste seu alimento preferido (e deixar as sementes mais nutritivas de lado).
Um terceiro problema é a manutenção destes itens: como todos estes alimentos são perecíveis, o criador terá de aumentar em muito seu cuidado com aquilo que seus pássaros estão ingerindo.
Devemos também considerar que a forma de cultivo, armazenamento e transporte das sementes, frutas e verduras pode ser, em muitas vezes, inadequada.
Por último, há a questão dos agrotóxicos. Nós, seres humanos, não sentimos tanto os efeitos destes produtos, mas os pássaros tem um metabolismo muito diferente e seu tamanho é incomparavelmente menor que o nosso. Desta forma, as doses de agrotóxicos presentes nas frutas, verduras e legumes podem ser letais para as aves.
Sementes, frutas e legumes também tornam o ambiente do pássaro mais sujo, o que favorece o surgimento de doenças e outros problemas. O criador tem de ficar soprando as casquinhas do cocho e o chão do criadouro sempre estará cheio de sujeira.
Um ponto altamente favorável às sementes é que elas são baratas e fáceis de encontrar no mercado. Isso diminui o custo da criação e permite que qualquer pessoa consiga criar a espécie.
Para aqueles que forem aderir à alimentação baseada em sementes, recomenda-se uma mistura de 60% de alpiste e 40% de outras sementes (EX: painço comum, painço verde, painço vermelho, painço preto, senha e niger). Também pode ser oferecido ao Coleiro o painço português. Este produto não é tão fácil de se encontrar, mas quando achado pode ser adquirido para que os Coleiros o recebam uma vez por semana.
Um item que é fundamental na boa alimentação da ave é a areia lavada (também conhecida como areia esterilizada, ou grit mineral). Este é um produto facilmente encontrado em lojas e sites especializados em produtos para aves. Ele é importante porque ajuda na digestão.
Há também farinhadas que são excelentes no desenvolvimento e no equilíbrio nutricional das aves. Os criadores que decidem pela alimentação a base de sementes deveriam utilizá-las com freqüência. O criador deve escolher as farinhadas de marcas consagradas para oferecer ao seu plantel (como Alcon, Megazoo e Nutrópica).
A verdade é que com sementes ou com ração, o que realmente importa é que o Coleiro seja bem tratado, com a devida higiene e com uma alimentação completa.
domingo, 23 de outubro de 2011
Manejo:
Sobre as Gaiolas:
A questão das gaiolas é eterna: madeira ou metal? Objetivamente, vamos levantar as considerações sobre este dilema.
Gaiolas de Madeira: São mais parecidas com o que o coleiro iria encontrar na natureza. Ela é mais quentinha no inverno e seus poleiros também são parecidos com os galhos das árvores. Há quem também prefira a estética das gaiolas de madeira (há modelos lindos, de mais de R$ 500,00). Sua limpeza é mais complicada, pois há pequenas frestras entre as partes da gaiola, onde podem se instalar pequenos parasitas como os piolhos. Também a madeira tem uma porosidade natural, onde podem se instalar fungos e bactérias.
Gaiolas de Metal: São mais fáceis de limpar; suas partes podem ser colocadas em cândida ou banho de desinfetante de tempos em tempos, para completa higienzação. Há poucas frestras o que facilita o controle de eventuais insetos e parasitas. Elas são mais frias no inverno, e são diferentes daquilo que o coleiro encontraria normalmente na natureza. Para a criação, sugere-se mesmo os gaiolões de metal. Pois são mais fáceis de limpar (e a higiene é fundamental para o sucesso em tirar filhotes).
Sobre a Alimentação:
Como a maioria dos pássaros, o coleiro deve ter o Alpiste como base de sua alimentação. Deve-se também oferecer outras sementes ao passarinho; mas a base é o alpiste. Uma sugestão de mistura é de que haja 50% de Alpiste, 30% de Painço, 10% de Níger e 10% de Senha.
Pode-se oferecer também algumas frutas, legumes e verduras. Sugere-se a laranja, o mamão, o pepino, o milho verde, a chicória, o almeirão e a couve. As farinhadas industrializadas (de qualidade) também devem ser dadas aos nossos pequenos amigos.
Sugere-se complementar a alimentação do coleiro com larvas de tenébrio ou de "praga da granja", que é uma espécie menor de tenébrio. Vale lembrar que há coleiros que não aceitam alimento vivo. Mas estas larvas são fundamentais para quem quer fazer criação, pois a fêmea vai precisar muito deste alimento para tratar dos filhotes.
É sempre bom oferecer areia esterilizada ao coleiro. É um produto facilmente encontrado em lojas e sites especializados. A areia ajuda na digestão dos pássaros. Os pássaros não têm dentes, as sementes descem inteiras ao seu aparelho digestivo. Quando eles comem areia, ela entra no aparelho digestivo e fica sendo friccionada contra as sementes, ajudando a triturá-las. Por isso vemos constantemente os pássaros da rua "ciscando" no chão, pegando pequenos grãozinhos de areia. Recomenda-se, também, o chamado "osso de baleia", que é uma pedra para o coleiro cutucar com o bico e que vai atender às suas necessidades de cálcio.
Por último, é bom administrar complexos vitamínicos para serem usados na água, principalmente na época da muda de penas, em que o coleiro está debilitado. Uma sugestão é o Vitagold; 2 gotas no bebedouro de 50ml. Quando o coleiro não está na muda pode-se oferecer estes complexos na água somente uma vez por semana.
Sobre Onde Deixá-lo:
Os coleiros gostam de ser manuseados. Quanto mais vezes se mexer na gaiola, mais feliz ele vai ficar. Vale lembrar que, mesmo o coleiro gostando de ser movimentado, é necessário que os gestos do tratador sejam sempre delicados e tranqüilos. Nada de movimentos bruscos próximos à gaiola. Isso pode assustar qualquer ave.
O coleiro gosta de trocar de "prego", portanto, se o criador tiver condição, deve ter vários lugares na casa onde ele possa pendurar o seu coleiro. Quanto maior a diversidade de locais mais acostumado o coleiro vai ficar.
Também é possível notar que os pássaros adoram barulho de água corrente. Basta ligar uma torneira ou o chuveiro que o coleiro já se empolga a cantar. Mas cuidado: deixar o coleiro em lugares com muito barulho podem deixá-lo estressado. Tudo deve ser feito com equilíbrio.
Cuidados Gerais :
Há alguns cuidados gerais que devem ser atendidos para que o sucesso seja completo. São eles:
- Não utilizar jornal no fundo da gaiola, pois o jornal é um papel que possui elementos tóxicos. O coleiro não vai morrer por causa disto, mas queremos sempre o melhor para os nossos passarinhos.
- Trocar a água todos os dias. Mesmo quando ela parece estar limpa, é necessário trocá-la, pois evitamos assim de que nosso coleirinho pegue uma doença por algum fungo ou bactéria por bebedouros sujos ou mal lavados.
- Trocar as sementes constantemente, de maneira que elas não fiquem muito tempo no comedouro. Elas podem juntar fungos e ácaros. A melhor alternativa é colocar porções pequenas de maneira a trocá-las todos os dias. Quem tem poucas aves pode trocar as sementes diariamente. Quem tem muitas aves vai encontrar mais dificuldades em fazer a troca diária.
- Nunca deixe alimentos perecíveis passar de um dia para o outro na gaiola. Estes alimentos estragam e podem ser prejudiciais ao coleiro. Sempre que for oferecer frutas e verduras, ofereça pela manhã e já retire ao fim do dia, pois estes alimentos se estragam com muita facilidade.
- Procure estar atento aos poleiros. É muito comum que os pássaros esfreguem bico e olhos nos poleiros, então, os poleiros devem estar sempre higienizados, de maneira que não prejudiquem a saúde da ave. Também é comum ver o coleiro levando alimentos para os poleiros (principalmente pedaços de folhas e frutas). Se estes estiverem sujos, há chances de o coleiro se contaminar com as próprias fezes.
- Coloque, de vez em quando, uma banheirinha com água, para o coleiro se banhar. Todo pássaro gosta de tomar banho. Mesmo no frio, eles precisam da água para o banho (e fique tranquilo, pois o pássaro sabe quando ele pode tomar banho e quando ele não pode). MAS ATENÇÃO: Só coloque a banheira depois que o coleiro for adulto, pois os filhotes são sensíveis e ainda não tem discernimento de saber os dias em que dá pra tomar banho e os dias em que está muito frio. Também não se esqueça de tirar a banheira depois que ele usá-la; pois há o risco de ele beber a água da banheira (que às vezes fica muito suja, até com as próprias fezes do animal).
Tire suas dúvidas nos cometários ou no e-mail abaixo:
e-mail: joaovictor.novaes@hotmail.com
Doenças do Coleiro
Este é um texto com a maioria das doenças corriqueiras ligadas ao coleiro. Existem outras que não estão relacionadas aqui; mas a maioria dos males que acomete os coleiros podem ser encontrados aqui (inclusive com sugestões de tratamento).
Coleiro Evacuando Fezes Verdes:
Provavelmente um caso de Diarréia. Será necessário diagnosticar, posteriormente, a causa da diarréia. Nestes casos o coleiro encontra-se com as penas arrepiadas, as fezes aquosas e esverdeadas. Ao redor da cloaca as penas ficam sujas e o pássaro apresenta um aspecto ruim, de sujeira. A ave deve ser isolada das demais e sua gaiola e objetos (bebedouros e comedouros) esterilizados. As causas podem ser por ingestão de verduras mal lavadas, de alface (que solta o intestino do pássaro) ou sementes velhas. Este também é o quadro da Coccidiose e de Verminoses.
Coleiro Rouco ou Respirando de Bico Aberto:
Trata-se, provavelmente, de uma doença do trato respiratório. Estes problemas, geralmente, ocorrem quando há quedas de temperatura acompanhadas por correntes de ar. Nunca se deve tirar o pássaro de um local muito quente para um local muito frio sem antes prepará-lo. Deve-se fazer isso bem aos poucos, para que a ave não tenha um choque térmico. Isso pode deixar o coleiro "resfriado". Para tratar deste problema recomenda-se deixar o coleiro dentro de casa, encapado, aquecido por uma lâmpada pequena que fique próxima à gaiola. Caso não haja melhoras, a sugestão é de levar o coleiro a algum profissional habilitado (um veterinário).
Coleiro com Dificuldade de Evacuar ou Não Evacua:
Provavelmente um caso de prisão de ventre. Isso pode vir a acontecer quando o coleiro tem pouco espaço para se exercitar. Para não ter de enfrentar este mal, basta oferecer sempre ao coleiro verduras e uma gaiola com um espaço mínimo de locomoção. Em casos já consolidados, em que o coleiro tem dificuldades para evacuar, recomenda-se uma pequena pitada de sal-de-frutas (o chamado "ENO") na água, trocando a mesma antes de virar o dia.
Coleiro Arrancando as Próprias Penas:
Isto ocorre, provavelmente, por algum desequilíbrio na alimentação da ave. Nestes casos, o coleiro estaria procurando, nas próprias penas, substâncias de origem animal que seu organismo necessita. Sugere-se larvas de tenébrio molitor ou de "praga da granja" (que é um tenébrio de menor porte, mais adequado ao tamanho do coleirinho). Mas este hábito, de arrancar as penas pode, com o tempo, tornar-se um vício para o animal (mesmo ele já estando com sua alimentação equilibrada).
Coleiro Não Faz a Muda:
Pode acontecer de um coleiro nunca completar sua muda (ficar muito tempo sem as penas). Isso pode estar acontecendo pelo fato de o coleiro não ter descanso. Ele é sistematicamente exposto a desafios com outros machos (seja ouvindo ou vendo) e seu organismo não consegue fazer o descanso que ele precisa para fazer uma muda tranqüila. Ele também pode estar sendo excessivamente exposto a uma (ou mais) fêmeas. Nestes casos deve-se encapar o coleiro, deixando somente uma parte da gaiola aberta, e impedir que ele escute outros machos. Assim, ele vai "sossegar" e fazer uma muda saudável. Também é sempre recomendado oferecer uma grande variedade de alimentos (para que não falte nada a ele) e um complexo vitamínico na água (por exemplo: Vitagold, 2 gotas para 50ml, 2 vezes por semana).
Fêmea com Ovo Entalado:
Algumas fêmeas menos experientes podem ser acometidas do chamado "ovo preso". O ovo fica entalado e a fêmea não consegue botar. Este problema é diagnosticado quando a fêmea desmonta seu ninho, ou senta-se sobre as penas do rabo. Uma alternativa de tratamento é pingar uma gota de óleo no canal de saída do ovo. Outra é colocar a fêmea sobre um pouco de vapor. Uma terceira é dar uma gotinha de azeite morno (nunca azeite quente) no biquinho da fêmea, pegá-la com a mão, abrir suas asas e fazer movimentos delicados no seu abdômen, de cima (da garganta) para baixo (à cloaca).
Peito Seco:
Fica evidente quando o pássaro apresenta diarréia, com as penas eriçadas, fica no canto da gaiola, quietinho, sem se alimentar e seu peito fica proeminente. A coccidiose é contraída quando, de alguma forma, o coleiro ingere as próprias fezes. Isso pode acontecer quando ele agarra verduras com o pé sujo de fezes e depois leva o alimento à boca. Para diminuir as chances de seu coleiro ficar doente é recomendado manter os poleiros sempre limpos. Também recomenda-se tirar as banheiras do coleiro quando ele não está tomando banho (pois ele pode fazer cocô na água e, em seguida, bebê-la). A coccidiose é, em muitos casos, letal, difícil de ser tratada. Para o tratamento desta doença há várias sugestões de medicamentos específicos: Nalyt Plus, Coccinom, Coccidex. Basta procurá-los em lojas especializadas.
Este é um texto com a maioria das doenças corriqueiras ligadas ao coleiro. Existem outras que não estão relacionadas aqui; mas a maioria dos males que acomete os coleiros podem ser encontrados aqui (inclusive com sugestões de tratamento).
Coleiro Evacuando Fezes Verdes:
Provavelmente um caso de Diarréia. Será necessário diagnosticar, posteriormente, a causa da diarréia. Nestes casos o coleiro encontra-se com as penas arrepiadas, as fezes aquosas e esverdeadas. Ao redor da cloaca as penas ficam sujas e o pássaro apresenta um aspecto ruim, de sujeira. A ave deve ser isolada das demais e sua gaiola e objetos (bebedouros e comedouros) esterilizados. As causas podem ser por ingestão de verduras mal lavadas, de alface (que solta o intestino do pássaro) ou sementes velhas. Este também é o quadro da Coccidiose e de Verminoses.
Coleiro Rouco ou Respirando de Bico Aberto:
Trata-se, provavelmente, de uma doença do trato respiratório. Estes problemas, geralmente, ocorrem quando há quedas de temperatura acompanhadas por correntes de ar. Nunca se deve tirar o pássaro de um local muito quente para um local muito frio sem antes prepará-lo. Deve-se fazer isso bem aos poucos, para que a ave não tenha um choque térmico. Isso pode deixar o coleiro "resfriado". Para tratar deste problema recomenda-se deixar o coleiro dentro de casa, encapado, aquecido por uma lâmpada pequena que fique próxima à gaiola. Caso não haja melhoras, a sugestão é de levar o coleiro a algum profissional habilitado (um veterinário).
Coleiro com Dificuldade de Evacuar ou Não Evacua:
Provavelmente um caso de prisão de ventre. Isso pode vir a acontecer quando o coleiro tem pouco espaço para se exercitar. Para não ter de enfrentar este mal, basta oferecer sempre ao coleiro verduras e uma gaiola com um espaço mínimo de locomoção. Em casos já consolidados, em que o coleiro tem dificuldades para evacuar, recomenda-se uma pequena pitada de sal-de-frutas (o chamado "ENO") na água, trocando a mesma antes de virar o dia.
Coleiro Arrancando as Próprias Penas:
Isto ocorre, provavelmente, por algum desequilíbrio na alimentação da ave. Nestes casos, o coleiro estaria procurando, nas próprias penas, substâncias de origem animal que seu organismo necessita. Sugere-se larvas de tenébrio molitor ou de "praga da granja" (que é um tenébrio de menor porte, mais adequado ao tamanho do coleirinho). Mas este hábito, de arrancar as penas pode, com o tempo, tornar-se um vício para o animal (mesmo ele já estando com sua alimentação equilibrada).
Coleiro Não Faz a Muda:
Pode acontecer de um coleiro nunca completar sua muda (ficar muito tempo sem as penas). Isso pode estar acontecendo pelo fato de o coleiro não ter descanso. Ele é sistematicamente exposto a desafios com outros machos (seja ouvindo ou vendo) e seu organismo não consegue fazer o descanso que ele precisa para fazer uma muda tranqüila. Ele também pode estar sendo excessivamente exposto a uma (ou mais) fêmeas. Nestes casos deve-se encapar o coleiro, deixando somente uma parte da gaiola aberta, e impedir que ele escute outros machos. Assim, ele vai "sossegar" e fazer uma muda saudável. Também é sempre recomendado oferecer uma grande variedade de alimentos (para que não falte nada a ele) e um complexo vitamínico na água (por exemplo: Vitagold, 2 gotas para 50ml, 2 vezes por semana).
Fêmea com Ovo Entalado:
Algumas fêmeas menos experientes podem ser acometidas do chamado "ovo preso". O ovo fica entalado e a fêmea não consegue botar. Este problema é diagnosticado quando a fêmea desmonta seu ninho, ou senta-se sobre as penas do rabo. Uma alternativa de tratamento é pingar uma gota de óleo no canal de saída do ovo. Outra é colocar a fêmea sobre um pouco de vapor. Uma terceira é dar uma gotinha de azeite morno (nunca azeite quente) no biquinho da fêmea, pegá-la com a mão, abrir suas asas e fazer movimentos delicados no seu abdômen, de cima (da garganta) para baixo (à cloaca).
Peito Seco:
Fica evidente quando o pássaro apresenta diarréia, com as penas eriçadas, fica no canto da gaiola, quietinho, sem se alimentar e seu peito fica proeminente. A coccidiose é contraída quando, de alguma forma, o coleiro ingere as próprias fezes. Isso pode acontecer quando ele agarra verduras com o pé sujo de fezes e depois leva o alimento à boca. Para diminuir as chances de seu coleiro ficar doente é recomendado manter os poleiros sempre limpos. Também recomenda-se tirar as banheiras do coleiro quando ele não está tomando banho (pois ele pode fazer cocô na água e, em seguida, bebê-la). A coccidiose é, em muitos casos, letal, difícil de ser tratada. Para o tratamento desta doença há várias sugestões de medicamentos específicos: Nalyt Plus, Coccinom, Coccidex. Basta procurá-los em lojas especializadas.
Tire suas dúvidas nos cometáriso ou no e-mail abaixo:
e-mail: joaovictor.novaes@hotmal.com
PARA FORMAR UM COLEIRO:
Uma técnica de formar um coleiro é colocar um macho "professor" para ele escutar enquanto filhote. Quanto menor a diversidade de espécies que o criador tem, mais fácil fica de o coleiro aprender o canto do "professor". Caso o criador tenha outras espécies há riscos de o coleiro se confundir e misturar seu canto com o de outros pássaros. Nunca deixe o coleiro filhote vendo outros machos; nem o "professor". Ele só deve escutá-lo.
Mas há pessoas que não têm um "professor". Nestes casos, recomeda-se o uso de um CD para ensinar o coleiro. Estes CDs podem ser facilmente encontrados em lojas e sites especializados. O criador deve colocar o CD para o coleiro escutar em um volume moderado (não muito baixo que ele não escute; não muito alto que ele se sinta intimidado pelo CD).
Mesmo alguns mêses depois de aprender o canto do CD é recomendável deixar o CD tocando, pois o coleiro, até certa idade, tem a "cabeça mole", ou seja, pode pegar o canto de outras aves. Só depois de algum tempo é que o CD pode ser abandonado.
Uma técnica de formar um coleiro é colocar um macho "professor" para ele escutar enquanto filhote. Quanto menor a diversidade de espécies que o criador tem, mais fácil fica de o coleiro aprender o canto do "professor". Caso o criador tenha outras espécies há riscos de o coleiro se confundir e misturar seu canto com o de outros pássaros. Nunca deixe o coleiro filhote vendo outros machos; nem o "professor". Ele só deve escutá-lo.
Mas há pessoas que não têm um "professor". Nestes casos, recomeda-se o uso de um CD para ensinar o coleiro. Estes CDs podem ser facilmente encontrados em lojas e sites especializados. O criador deve colocar o CD para o coleiro escutar em um volume moderado (não muito baixo que ele não escute; não muito alto que ele se sinta intimidado pelo CD).
Mesmo alguns mêses depois de aprender o canto do CD é recomendável deixar o CD tocando, pois o coleiro, até certa idade, tem a "cabeça mole", ou seja, pode pegar o canto de outras aves. Só depois de algum tempo é que o CD pode ser abandonado.
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PARA TER UM COLEIRO:
Você deve pocurar um criatório comercial ou um criador amadorista que possa transferir um coleiro para você. No primeiro caso (criatório comercial), basta encontrar um e adquirir a ave, com sua nota fiscal. No segundo caso (criador amadorista), você deve se cadastrar na internet, no site do Sispass (www.ibama.gov.br/sispass), pagar o boleto com a anuidade, procurar alguém que queira transferir um coleiro e receber (via internet) a documentação do pássaro.
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